Nesta noite que escrevo, sábado a noite, não tenho nada para escrever que lhe agrade os famintos olhos. Sim! Famintos olhos que procuram incessantemente pelo espelho do mundo, onde refletem apenas o próprio egoísmo, ainda incompreensível, de suas doenças internas.
Vá ao seu próprio espelho, único e, ainda disponível. Observe atentamente como tu és fraco e pequeno comparado ao espelho do mundo que tanto se compara. O sentimento de impotência e subpotência logo tomam conta do seu ser: como um mosquito que o ronda durante as noites de leve sono: tão frágil que um simples e leve vento lhe destrói.
Por quê então queres tantas coisas coisas? Sua vida não passa de uma contagem regressiva que, imperceptívelmente, transformará tudo o que é apenas em pó. Tu é pó, e nunca passará disso!
Portanto, volte para o lugar de onde viestes; de onde sua alma clama por penitência para a própria restauração. Abandone essa casca vazia, este vaso seco e rachado e implore por sua Vida.